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Fotoproteção infantil: Como escolher o protetor ideal?

Finalmente chegou o Verão que, para muitos de nós, é sinónimo de recuperar energias, viajar, ir à praia com os filhos, dar longos passeios ao ar livre. Enfim, aproveitar o sol e o calor ao máximo, sempre na melhor companhia. Mas quando chega a hora de escolher o protetor solar para os "mais pequenos" muitos de nós ficam indecisos e têm dúvidas quanto à sua escolha. Diariamente, somos bombardeados com tanta informação, tantas ideias, tantas filosofias, que acabamos por ficar ainda mais confusos.

Surge, frequentemente, a dúvida: Protetor solar mineral ou químico? Que fator de proteção solar escolher? Qual a textura ideal? Em primeiro lugar, é essencial ter em conta o tipo e as características da pele do(s) seu(s) filho(s) e a sua idade. Mas, na verdade, é certo que existem diferenças entre eles, fundamentalmente no que diz respeito à sua composição e ao modo como atuam.

Os protetores solares minerais

Estão especialmente indicados para bebés, crianças até 2 anos e pessoas com pele intolelante;

São melhor tolerados pela pele.

Exemplo de filtros minerais óxido de zinco e dióxido de titânio.

Os protetores solares químicos

Têm apenas filtros químicos na sua composição;

Podem causar reações alérgicas em pessoas com a pele mais sensível;

Exemplo de filtros químicos benzofenonas e octocrileno.

Existem ainda protetores solares que têm filtros minerais e filtros químicos e que são usados em muitas formulações de protetores para crianças.

Então, para simplificar, digamos que se estivermos a falar de um bebé até aos 12 meses, eu indicaria sempre um protetor solar exclusivamente mineral. No entanto, a proteção exclusivamente mineral pode ser mantida, mesmo que o bebé tenha mais idade, mas apenas se justificando na realidade se houver uma maior tendência para alergias de pele, ou até mesmo atopia com crises frequentes e exacerbadas. Os meus preferidos são o Photoderm Mineral Fluide da Bioderma, o Mineral Fluid da Heliocare 360º e o Fusion Fluid Mineral Baby da Isdin. Todos são fluídos, super fáceis de espalhar e não deixam resíduos brancos na pele.

A partir dos 12 meses de idade e se não tiver nenhum historial alérgico, podemos optar pelos protetores solares com junção de filtros minerais e químicos que geralmente são os que têm a designação "pediátricos". Neste caso recomendaria o Photoderm Pediatrics spray da Bioderma, o Fotoprotetor Pediatrics Wet Skin da Isdin, o Atopic lotion da Heliocare 360º , o Bariesun Lait Enfant Hydratant da Uriage ou o Anthelios Dermo-pediatrics gel wet Skin da Roche-Posay.

Há diversas texturas, mediante o nosso objetivo ou mesmo preferência. Se quisermos uma aplicação e absorção rápidas, para que os mais pequenos não reclamem muito, é melhor optar por texturas em spray wet skin (aplicação mesmo em pele molhada) ou então Brumas, mas eu recomendo sempre, mas sempre uma aplicação em casa de uma textura em leite, que remanescerá e permanecerá na pele durante mais tempo. Esta textura também é altamente recomendada para peles mais branquinhas e que ficam facilmente vermelhas com a exposição solar, mesmo que por curtos períodos.

Um cuidado que nem todos conhecem ou que muitas vezes esquecemos, mas que é simplesmente maravilhoso, são os sticks de proteção solar. São ótimos para aquelas crianças que não conseguem, literalmente, saír da água um único segundo. Eu não consigo usar outro sem ser o Stick Pediatrics da Heliocare 360º. Resulta na perfeição!

Há outros cuidados que devem complementar o uso do protetor solar e que não devem ser esquecidos:

Usar chapéu, t-shirt e óculos de sol é super importante e obrigatório;

Beber muita água;

Evitar as horas de maior intensidade solar, ou seja das 11h às 16h.

Atualmente, a maioria dos protetores solares de criança referem resistência aos banhos e à transpiração. No entanto devemos, mesmo assim, ter o cuidado de os reaplicar regularmente, essencialmente nas crianças com fotótipo mais baixo, ou seja, mais branquinhas.

O objetivo é que toda a família usufrua dos benefícios do sol com moderação e responsabilidade, que os nossos " mais pequenos " estejam sempre bem protegidos e que, no final, consigamos transformar momentos simples em momentos únicos.

Paula Morais, Farmacêutica

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